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15 abril 2012

caleidoscópio

Já se fizeram vans 
As ilusões desta vida
Quando me fitas
Olhas por dentre tantas feridas
Que esperas de mim meu amor?
Nada mais hei de poder oferecer-te
Que o prazer de ter-te livre
Nada que ultrapasse estes risos
Que ainda guardo para sobreviver
Deles me despeço...
Quando tenho que me depara com a vida,
 Mas por algum motivo 
Ainda não quero ir embora
Aforça que me move agora...
São os planos, 
Os desejos,
 Que de certa forma 
São apenas de papel, 
Feitos em momentos bons,
Mas que figuram na gaveta
Junto com o meu sorriso
Guardados para um momento especial
Que não está nesta rotina
Mas que ainda não sei qual...
Cada dia que se passa se distancia a promessa de nós dois...
Como que como em uma neblina
Que encobriu um dia o mundo revelando nós dois
Mas que hoje some aos poucos misturando-nos ao mundo
Até que nos percamos
E tu, nada fazes imóvel vendo sumir de tua frente aquilo que já foi teu néctar de felicidade
E hoje desejo-o mais uma vez
Sabendo que outros participam de tua felicidade
Que não eu....
Eu...
Que já fui uma das mais preciosas rosas do teu jardim
Que colheste e que se fez tua
Sou por ti hoje arrancada de teu peito,
Como erva-daninha,
dilacerada de tristeza...

Seja Feliz...
mesmo que o vazio que formara minhas raízes te faça tropeçar várias vezes
Porque o amor que agora cultivas é infimo se posto junto ao meu
Não caberá dentro do espaço que hei de deixar...

Quando me fiz tua
Pensei que fosse para sempre,
 Mas tu deixaste que fosse colhida por outro
Sem te importar com o que foi teu.
 Esvaziou-se a importância, restou o silêncio
Olá folha de minha árvore..
 Saibas que es tu que me dá a vida
Pois me alimenta de sentido
E me embeleza com a leveza de teus sorrisos
Boa noite e durma em paz
Que meus galhos rudes,
Que as vezes nem sabem agradar
Cuidarão de velar-te a noite
Para que no dia vindouro
Possas mais uma vez
Alegrar-me om se esverdear de vida...
Porque nada te poderei dar senão o prazer de ver-me eternamente embebida em teu néctar
Porque de todas que tiverdes
Eu terei te amado mais, e verdadeiramente
Porque poderei partir
 E sempre teus clamores chamarão, enquanto viveres,
Meu nome na penumbra da eternidade
Por que sempre serei por completo
Aquilo que te arrancaram querendo que te foste inteiro.


( Adaptação de Vinicius de Morais)
Que tal fugirmos das exigencias desta vida e dos codigos sociais baseados nos ideais de pessoas tristes com mentes arcaicas como resistência ao que nos tornamos, num momento de vislumbre, apagando todo o resto porque estaremos felizes demais para nos preocupar com o mundo, quebra-cabeças do qual não pertencemos?

13 março 2012

onvri


Querido Diário... hoje aprendi Que depois de uma festa...
Só restam a sujeira e Coisas Quebradas!
E corações vazios, cheios de silêncio da ausência das expectativas formadas,
 porque o melhor da festa,,
é esperar por ela...

Kleyton Klaus e Eslânia Fernandes
13.03.2012